A autoconfiança de Shiancoe não é exatamente algo inerente à sua pessoa. Ele não foi muito bem conceituado quando universitário, até o seu ano de senior na Morgan State, quando os olheiros da NFL começaram a expressar algum interesse. Ele escolheu uma faculdade historicamente conhecida por contar com muitos alunos negros, em Baltimore, porque era pertinho da rua em que morava, em Silver Spring e, segundo o próprio jogador, ele não estava preparado para uma grande universidade naquela época. "Eu sempre fui o filhinho da mamãe", disse Shiancoe.
Os GIANTS o escolheram na terceira rodada do draft de 2003, e ele atuou em todas as partidas como suplente de Jeremy Shockey. Os Vikings, entretanto, gostaram da sua estatura e força física, e assinaram com ele um contrato de 5 anos e mais de $18 milhões, algo um pouco esquisito para um cara sem muita história na liga. As desconfianças só aumentaram na temporada passada, enquanto Shiancoe derrubava vários passes, alguns na end zone, terminando o ano com 323 jardas em 27 recepções. Contudo, os treinadores trabalharam na sua melhora durante a primavera e o verão americano, mas Shiancoe ainda tinha problemas em segurar a bola no training camp. Todo aquele trabalho extra gasto para melhorar o seu jogo de pernas e sua capacidade de manter os olhos na bola, sem perder a firmeza das mãos, finalmente deram resultado. Uma má notícia para os GIANTS, que verão no próximo domingo o seu ex-camisa 82, melhor do que nunca esteve, com a camisa roxa nº 81 de um time que só pensa na vitória, para se manter vivo para os playoffs.
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