Era só o que faltava.....
Jeremy Shockey, tight end dos Saint e ex-GIANTS, não aguenta mais falar sobre questões pessoais sobre a próxima partida. "Não falaremos mais sobre mim, certo? Então, chega de perguntas sobre isso. Estamos tratando de dois times que irão se enfrentar", declarou Shockey depois de um dos treinos desta semana. "Quero deixar bem claro. Ando lendo sobre algumas referências a vingança e a coisas do tipo. Mas a questão envolve duas equipes. Dois grandes times que jogarão entre si".
Shockey é conhecido pela capacidade de atrair atenção para si próprio, mesmo quando disfarça. E costuma usar seu senso de humor para se aproveitar da presença da mídia. Enquanto respondia às perguntas, um alarme de incêndio soou próximo ao vestiário dos Saints e ele foi logo questionado, de gozação, se tinha algo a ver com aquilo. "Eu de novo. Sempre eu. Eis a pergunta novamente. Não, não planejei isso".
Mesmo tentando manter o foco da conversa longe dos tempos de NY, o jogador deixou escapar: "definitivamente, será uma sensação diferente", por jogar contra a equipe que o escolheu no draft de 2002. "Não sou o único sujeito que passará pela situação de enfrentar seu ex-time. Eu conheço aqueles caras, e isso será estranho, nesse aspecto. Eles trocaram um monte de gente durante os anos. Eu saí de lá. Lidarei com isso da forma que faço toda semana. Eu segui em frente. Eles seguiram em frente".
Shockey foi selecionado para quatro Pro Bowls nas seis temporadas em que esteve com os GIANTS. Mas se machucou (e ficou infeliz) justamente na qual sua ex-equipe conquistou o Super Bowl. Jeremy criticou a forma como os Azuis o trataram na época, dizendo que não se sentia bem-vindo nos eventos do time ou na linha lateral, durante os playoffs. Ele falou amargamente sobre a situação de pagar por suas próprias passagens aéreas ao invés de voar com a equipe quando os GIANTS foram para o Super Bowl, e sobre não ter sido autorizado a permanecer no mesmo hotel que o time ou a assistir o jogo do campo.
Um pouco antes do training camp de 2008 ter início, os GIANTS negociaram Shockey com os Saints. A negociação foi um pedido especial do técnico Sean Payton, que havia sido assistente ofensivo em NY no ano em que o TE estreou, com 894 jardas, até hoje a sua maior marca numa única temporada.
Seu primeiro ano em New Orleans ficou longe de ser positivo, devido a sérias lesões. Tanto é que seu primeiro touchdown só veio a acontecer nesta temporada. Essa melhora se deu, em grande parte, às novas atitudes adotadas por Shockey. Ao contrário do que fazia quando estava em NY, quando abria mão dos primeiros workouts com a equipe, preferindo se preparar na sua casa em Miami, o tight end passou a última offseason em New Orleans, assim como a maioria dos receivers dos Saints, para desenvolver um melhor repertório junto ao quarterback Drew Brees. E parece que deu retorno.
Eli Manning, que jamais teve tal privilégio, foi elogiado por Shockey, com quem nunca teve um relacionamento próximo: "É bom vê-lo obtendo sucesso nos últimos anos, porque ele já passou por maus bocados. Mas todo mundo passa por isso em New York em algum momento, vocês sabem. O meu foi no final da minha carreira lá, já o dele, foi no início".
2 comentários:
eu gostava do Shockey quando jogava em NY. Minha primeira camisa, inclusive, foi a dele. Cheguei a achar que estávamos fora quando ele quebrou a perna contra os Redskins.
Mas o futuro mostrou que eu estava enganado.
Boss entrou bem e ajudou muito.
Além disso, o time mostrou claramente que não suportava o jeito egoista e estrelinha do Jeremy "Me First" Shockey. Tanto é que isolaram o cara totalmente nos playoffs.
GO BIG BLUE!!!!!
Shockey era um cara muito egocentrico.. Eu gostei da passagem dele pelo Giants, e também pensei isso quando ele se deu mal no jogo contra os Redskins.. Mas ainda bem que a gente conseguiu alguém a altura [se não melhor] doque ele hehe, belo post!
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