Seis semanas atrás, Plaxico Burress atirou em sua própria coxa e, no último domingo, o NEW YORK GIANTS morreu por causa daquele ferimento.
Você pode apontar um dedo em várias direções, como quiser: para o quarterback Eli Manning, para o técnico Tom Coughlin, para o coordenador de defesa Kevin Gilbride, tudo em função da baixa produtividade dos passes recebidos. Mas, no final, haverão três dedos apontados para a frente, como se fosse uma pistola feita com as mãos, em direção ao homem cuja última jogada foi um machucado na perna, e que tirou de seu time qualquer chance de repetir o campeonato do Super Bowl.
A temporada dos GIANTS foi oficialmente encerrada no último domingo, quando o relógio zerou no quarto período da justa vitória por 23-11 dos Philadelphia Eagles, num jogo de semifinal da NFC. Mas, apesar de ser impossível de saber naquele momento, tudo realmente chegou ao fim por volta da 1 hora da manhã do dia 29 de novembro, numa sala VIP da boate Latin Quarter, em Manhattan. Naquela oportunidade, as mãos normalmente seguras do receiver ocasionaram um fumble de sua arma, e um turnover que acabou com a temporada de sua equipe.
Alguns dias depois, os GIANTS suspenderam Burress por quatro jogos e o colocaram na lista dos inativos, efetivamente encerrando a sua temporada. Mal sabiam eles, que também estariam encerrando a da franquia.
“Quando ele não está em campo, uma grande parte do ataque deles deixa de existir”, disse o safety dos Eagles, Brian Dawkins, que não precisa mais se preocupar com Plaxico. Os GIANTS, entretanto, não dão o braço a torcer assim tão fácil. “Não acho que tinha muito a ser feito quanto a isso”, disse Coughlin, sendo ecoado por Manning.
Mas, no fundo, ele sabem da verdade. Depois daquela fatídica noite, os Azuis perderam quatro dos últimos seis jogos. Quatro dos últimos cinco, se descontarmos a vitória de 30 de novembro sobre os Redskins, num jogo em que Burress não jogaria de forma alguma, por causa de uma contusão muscular na parte posterior de sua coxa. A partir dali, o time saiu da condição de favorito para repetir o campeonato da NFC, dando espaço a uma equipe faminta e muito mais focada, vinda da Philadelphia.
Nas tais cinco partidas (novamente, descontando a vitória sobre Washington), antes do problema de Burress vir à tona, Manning não lançou para mais de 200 jardas em nenhuma delas. Ele conseguiu apenas dois passes para touchdowns nessa sequência, sendo sua maior distância, 40 jardas completadas.
O jogo corrido também sofreu. Tirando a sublime participação de Derrick Ward contra os Panthers, com 215 jardas, os Giants não conseguiram mais do que 100 jardas nesse período. O máximo foram as 92 de Brandon Jacobs no domingo passado.
Nos últimos cinco jogos, o ataque dos Azuis marcou apenas seis touchdowns, quatro deles no jogo contra Carolina, na única vitória e, ainda por cima, obtida na prorrogação. Os dois únicos TDs feitos após passes, foram de 1 e de 4 jardas. É difícil manter uma defesa motivada com um ataque com passes tão anêmicos.
E não foi apenas em números que a ausência de Burress foi óbvia. Passes que Manning lançou no contrapé ou atrás dos caras, ou mesmo longe do alcance deles, teriam sido jogadas espetaculares completadas por Plaxico. Sobre a conversa a respeito da evolução de Manning como quarterback, percebemos que muito daquilo foi por causa de Burress, que salvou sua pele ao completar alguns lançamentos não muito bons.
Para Burress, foi apenas um pedaço de sua carne sendo ferida. Para a temporada dos GIANTS, foi fatal.
Você pode apontar um dedo em várias direções, como quiser: para o quarterback Eli Manning, para o técnico Tom Coughlin, para o coordenador de defesa Kevin Gilbride, tudo em função da baixa produtividade dos passes recebidos. Mas, no final, haverão três dedos apontados para a frente, como se fosse uma pistola feita com as mãos, em direção ao homem cuja última jogada foi um machucado na perna, e que tirou de seu time qualquer chance de repetir o campeonato do Super Bowl.
A temporada dos GIANTS foi oficialmente encerrada no último domingo, quando o relógio zerou no quarto período da justa vitória por 23-11 dos Philadelphia Eagles, num jogo de semifinal da NFC. Mas, apesar de ser impossível de saber naquele momento, tudo realmente chegou ao fim por volta da 1 hora da manhã do dia 29 de novembro, numa sala VIP da boate Latin Quarter, em Manhattan. Naquela oportunidade, as mãos normalmente seguras do receiver ocasionaram um fumble de sua arma, e um turnover que acabou com a temporada de sua equipe.
Alguns dias depois, os GIANTS suspenderam Burress por quatro jogos e o colocaram na lista dos inativos, efetivamente encerrando a sua temporada. Mal sabiam eles, que também estariam encerrando a da franquia.
“Quando ele não está em campo, uma grande parte do ataque deles deixa de existir”, disse o safety dos Eagles, Brian Dawkins, que não precisa mais se preocupar com Plaxico. Os GIANTS, entretanto, não dão o braço a torcer assim tão fácil. “Não acho que tinha muito a ser feito quanto a isso”, disse Coughlin, sendo ecoado por Manning.
Mas, no fundo, ele sabem da verdade. Depois daquela fatídica noite, os Azuis perderam quatro dos últimos seis jogos. Quatro dos últimos cinco, se descontarmos a vitória de 30 de novembro sobre os Redskins, num jogo em que Burress não jogaria de forma alguma, por causa de uma contusão muscular na parte posterior de sua coxa. A partir dali, o time saiu da condição de favorito para repetir o campeonato da NFC, dando espaço a uma equipe faminta e muito mais focada, vinda da Philadelphia.
Nas tais cinco partidas (novamente, descontando a vitória sobre Washington), antes do problema de Burress vir à tona, Manning não lançou para mais de 200 jardas em nenhuma delas. Ele conseguiu apenas dois passes para touchdowns nessa sequência, sendo sua maior distância, 40 jardas completadas.
O jogo corrido também sofreu. Tirando a sublime participação de Derrick Ward contra os Panthers, com 215 jardas, os Giants não conseguiram mais do que 100 jardas nesse período. O máximo foram as 92 de Brandon Jacobs no domingo passado.
Nos últimos cinco jogos, o ataque dos Azuis marcou apenas seis touchdowns, quatro deles no jogo contra Carolina, na única vitória e, ainda por cima, obtida na prorrogação. Os dois únicos TDs feitos após passes, foram de 1 e de 4 jardas. É difícil manter uma defesa motivada com um ataque com passes tão anêmicos.
E não foi apenas em números que a ausência de Burress foi óbvia. Passes que Manning lançou no contrapé ou atrás dos caras, ou mesmo longe do alcance deles, teriam sido jogadas espetaculares completadas por Plaxico. Sobre a conversa a respeito da evolução de Manning como quarterback, percebemos que muito daquilo foi por causa de Burress, que salvou sua pele ao completar alguns lançamentos não muito bons.
Para Burress, foi apenas um pedaço de sua carne sendo ferida. Para a temporada dos GIANTS, foi fatal.
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