O milagre que aconteceu em fevereiro passado, no meio do deserto do Arizona, não foi muito um milagre, no final das contas. Foi exatamente o que Ernie Accorsi e John Mara visualizaram quatro anos antes. Foi do jeito que as coisas, supostamente, deveriam acontecer.
Essa foi a razão pela qual eles levaram Eli Manning para New York, para ser um herói de Super Bowl e levar os GIANTS nos seus ombros, liderando-os pelo campo até a conquista do campeonato. Por isso, na manhã seguinte aos Azuis terem provocado um dos maiores choques da história do Super Bowl, Accorsi agachou no lobby do hotel onde estava o time, e disse: “Ele fez aquilo pelo qual o escolhemos no draft”.
“Tenho que dizer que, quando você escolhe um cara em primeiro lugar na NFL e abre mão de várias coisas em favor dessa pessoa, você tem esperanças que o resultado final seja este. Porém, frequentemente, isso não ocorre”, declarou Mara.
Não, realmente não. De fato, apenas alguns meses antes de Manning atingir seu grande momento, as coisas pareciam não funcionar para ele. Mas assim que o calendário mudou para 2008, o quarterback outrora chamado de “Eli, o Terrível”, deixou para trás seu fraco 2007, e liderou os GIANTS numa corrida para a história. Ele se destacou com um inesquecível drive, que incluiu um passe histórico para o pouco usado receiver David Tyree, e terminou com um passe para touchdown de Plaxico Burress, que deu ao time a vitória por 17-14 sobre os, até então, invictos New England Patriots.
Do podium coberto por confetes no estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale/Arizona, em 3 de fevereiro de 2008, Mara chamou aquele momento de “a maior vitória na história da franquia, sem discussão”, e ninguém argumentou em contrário. Essa é a maior razão para Eli Manning ter sido nomeado para o “Personalidade esportiva do ano de 2008”, pelo jornal Daily News, de New York.
Para entender o quão estranho seria Manning vencer este prêmio, você precisa voltar apenas um pouco mais de um ano. Em 25 de novembro de 2007, ele lançou para quatro interceptações em um jogo contra os Vikings, disputado em NY. Uma performance tão fraca, que ele foi vaiado fora de campo. No estacionamento, depois da partida, um fã ateou fogo em uma camisa de Manning. E Accorsi (o maior defensor de Eli), saiu do estádio antes do intervalo e sequer ouviu o fim do jogo no rádio.
Três semanas depois, numa derrota para os Redskins, também jogando em casa, em 16 de dezembro, Manning lançou 35 passes incompletos, a pior marca da NFL em 40 anos. Uma semana depois disso, na vitória debaixo de neve sobre os Bills, decisiva para ir aos playoffs, o camisa 10 sofreu cinco fumbles e lançou para duas interceptações. Não havia um único indício da reviravolta que viria a acontecer.
Essa foi a razão pela qual eles levaram Eli Manning para New York, para ser um herói de Super Bowl e levar os GIANTS nos seus ombros, liderando-os pelo campo até a conquista do campeonato. Por isso, na manhã seguinte aos Azuis terem provocado um dos maiores choques da história do Super Bowl, Accorsi agachou no lobby do hotel onde estava o time, e disse: “Ele fez aquilo pelo qual o escolhemos no draft”.
“Tenho que dizer que, quando você escolhe um cara em primeiro lugar na NFL e abre mão de várias coisas em favor dessa pessoa, você tem esperanças que o resultado final seja este. Porém, frequentemente, isso não ocorre”, declarou Mara.
Não, realmente não. De fato, apenas alguns meses antes de Manning atingir seu grande momento, as coisas pareciam não funcionar para ele. Mas assim que o calendário mudou para 2008, o quarterback outrora chamado de “Eli, o Terrível”, deixou para trás seu fraco 2007, e liderou os GIANTS numa corrida para a história. Ele se destacou com um inesquecível drive, que incluiu um passe histórico para o pouco usado receiver David Tyree, e terminou com um passe para touchdown de Plaxico Burress, que deu ao time a vitória por 17-14 sobre os, até então, invictos New England Patriots.
Do podium coberto por confetes no estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale/Arizona, em 3 de fevereiro de 2008, Mara chamou aquele momento de “a maior vitória na história da franquia, sem discussão”, e ninguém argumentou em contrário. Essa é a maior razão para Eli Manning ter sido nomeado para o “Personalidade esportiva do ano de 2008”, pelo jornal Daily News, de New York.
Para entender o quão estranho seria Manning vencer este prêmio, você precisa voltar apenas um pouco mais de um ano. Em 25 de novembro de 2007, ele lançou para quatro interceptações em um jogo contra os Vikings, disputado em NY. Uma performance tão fraca, que ele foi vaiado fora de campo. No estacionamento, depois da partida, um fã ateou fogo em uma camisa de Manning. E Accorsi (o maior defensor de Eli), saiu do estádio antes do intervalo e sequer ouviu o fim do jogo no rádio.
Três semanas depois, numa derrota para os Redskins, também jogando em casa, em 16 de dezembro, Manning lançou 35 passes incompletos, a pior marca da NFL em 40 anos. Uma semana depois disso, na vitória debaixo de neve sobre os Bills, decisiva para ir aos playoffs, o camisa 10 sofreu cinco fumbles e lançou para duas interceptações. Não havia um único indício da reviravolta que viria a acontecer.
4 comentários:
O eli nao eh o maior QB da historia dos giants, mas deve ser oq mais fez historia
De estúpido a estupendo. hehehe
Manning sempre! Tá fera o blog ainda Bruno! Assim que acabar essa temporada, voltarei a postar também :)
Valeu, Renato! Tamos aqui na sua espera.
"É nozes"!
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