Brandon Jacobs anda dizendo às pessoas que quer jogar no próximo domingo à noite contra o Carolina Panthers. Claro que ele quer jogar.....esse é o jogo do ano para os GIANTS (mesmo se Minnesota perder à tarde e eles já conseguirem uma primeira semana de bye). Como num jogo de baralho, essa será uma rodada em que os atuais campeões do Super Bowl terão que prestar muita atenção no seu carteado. Eles precisam vencer não apenas para conseguir a vantagem de mandantes durante os playoffs da NFC, mas também para expulsar de vez o incômodo das duas últimas rodadas.
Jacobs seria uma grande ajuda, especialmente se as condições climáticas estiverem inclementes como as primeiras previsões indicam. Mas será que ele retornaria como a garantia de que tudo ficará OK novamente com o time que começou com 11-1, e que muitos aclamaram como o melhor da NFL? É claro que não. Este jogo será muito mais do que apenas um running back, ou do que um wide receiver que leve o time nas costas (e não o tiro na coxa).
Os GIANTS se saíram bem sem Jacobs e sem Plaxico Burress no passado. Eles souberam gerenciar essas ausências com boas atuações dos seus substitutos. As performances de Derrick Ward e Ahmad Bradshaw, e de Domenik Hixon e Steve Smith, fizeram parte do conceito de "equipe" desenvolvido pelo técnico Tom Coughlin, durante a temporada. Por 12 semanas, tudo o que ouvíamos era que os GIANTS vencem como um time, e como cada jogador domina seu próprio ego para o bem geral da nação.
Em algumas ocasiões, entretanto, a humildade pode ser forte, mas a carne pode ser fraca. Os Big Blues pareceram um time cansado contra os Cowboys no último domingo. Isso, às vezes acontece quando jogadores que estavam acostumados a ser opções para os demais, vêem-se diante da condição de atuar durante uma partida inteira. Elenco é uma ótima coisa para se ter e os GIANTS sabem disso. Mas perder alguns titulares corrói esse elenco, pois acaba com os revezamentos que antes mantinham os jogadores descansados.
Se Jacobs está de volta, o poder de corridas estará preenchido novamente. Mas Burress não retornará. Enquanto os GIANTS venceram três jogos, praticamente sem o 17 nesta temporada, eles caíram nos últimos dois. E, em ambas as derrotas, Hixon não completou passes cruciais que arruinaram chances de boas jogadas. Quando perguntado, após o jogo de Dallas, se eles achavam que os GIANTS ainda tinham armas ofensivas suficientes, tanto Coughlin quanto o quarterback Eli Manning, disseram a mesma coisa: "estamos melhores; isto é o que temos, este é nosso time".
Os GIANTS assinaram nesta terça com um receiver que está no seu terceiro ano, Derek Hagan, que com seus quase dois metros de altura, ao menos preencherá um pouco do espaço físico deixado pela saída de Burress. Mas Hagan não sabe ao certo as razões que o fizeram ser liberado por Miami. Pelo jeito, o time prefere dar mais tempo do que a bola para Mario Manningham, pois nas duas últimas semanas, eles esteve em duas jogadas, deu dois toques na bola, e acabou com um saldo de 13 jardas negativas. Será que ele acha que tem uma luz vermelha apontada para seu capacete?
A coisa mais importante na noite de domingo, será para todos os jogadores, do quarterback aos defensive tackles: serem tão afiados quanto foram no início do ano. Vencer este jogo pode não ser tudo, entretanto, pode ser a única coisa que gere o impeto que os GIANTS obtiveram depois da derrota suada para os Patriots no fim da última temporada regular. Porém, eles não serão capazes de ter a mesma motivação, com uma derrota apertada para Carolina. Os tempos são outros.
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